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Sua startup está pensando globalmente?

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Um dos grandes desafios ao organizar o plano de negócios da sua startup é procurar responder algumas dessas perguntas: qual o modo de expansão no mercado? Como você vai escalar? Será local ou globalmente? Por onde começar? De fato, essas são dúvidas bastante pertinentes na hora de se preparar para conquistar seu lugar ao sol no mundo do empreendedorismo.

Por muitos anos, os passos eram os mesmos: começar na cidade, expandir para o estado e então para país inteiro. Atuar em todo Brasil por si só já é um desafio de arrepiar muito empreendedor, tanto por questões logísticas quanto culturais. Sem dúvida, devido aos anos de crescimento no país, essa expansão se tornou uma "zona de conforto" bastante próspera e que promoveu o sucesso de muitos negócios, proporcionando até a expansão internacional de alguns.

No entanto, ao mesmo tempo que as empresas brasileiras viveram essa fase de oportunidades dentro de casa, o mercado internacional evoluiu e se tornou muito mais integrado. Com isso, este modelo de expansão foi perdendo sua força e o futuro ficou cada vez mais incerto no longo prazo. Alguns culpam a crise ou outros fatores menos relevantes para a desaceleração das empresas, mas como dizem, são nesses momentos que surgem as melhores oportunidades.

Pensando globalmente

Fazer sua empresa se tornar global vai muito além de realizar operações internacionais - é questão de mentalidade. Alessio Alionco, fundador da Pipefy, colocou na prática essa filosofia. Desde o primeiro dia da empresa eles já estavam preparados para atender e expandir para mercados além do brasileiro. Segundo ele, esta "diretriz" proporcionou um crescimento muito mais acelerado para empresa, tanto fora quando dentro do país.

Se por sua vez estar atuando internacionalmente significa ter muito mais oportunidades, também é nesse caso que os desafios se tornam muito maiores e complexos. Assim, é fundamental o desenvolvimento de workflows que permitam que a empresa cresça com uma forte base internacional, oferecendo seus serviços em outros idiomas e estando pronta para interagir com clientes dos quatro cantos do mundo.
Esse processo requer muito esforço e visão do empreendedor. Fazer a empresa e todos o colaboradores enxergarem a visão global do negócio é o primeiro passo para o sucesso nessa empreitada. Depois disso, as tarefas se tornam mais práticas e operacionais, como a pesquisa de mercado e planejamento internacional, adaptação de localizações e outras tarefas que proporcionem o sucesso no exterior.

Entender esse pensamento e encarar os desafios provocará mudanças profundamente enriquecedoras no modelo do negócio de qualquer startup. Estar pronto para escalar o seu negócio prova que você tem potencial para competir internacionalmente. Por isso, é fundamental, durante toda a evolução do negócio, utilizar ferramentas que lhe dê liberdade para criar e gerar resultado.

Com essa visão, as startups brasileiras devem olhar para sua estrutura e processos internos e se prepararem para lutar em ambientes internacionais. Por mais difícil, ou até doloroso, que seja esta estrada, o futuro é muito promissor e já temos exemplos reais para nos inspirar.

Basta saber, você está preparado para o desafio?